Caridade
CARIDADE
C ompartilhar com os irmãos do caminho os bens de que porventura já dispões, consciente de que como bens deves entender não somente aqueles materiais mas sobretudo as aquisições morais que exornam teu caráter.
A mar àqueles que se situam mais próximos de teu roteiro de aprendizado terrestre, sem quaisquer prerrogativas ou condições, guardando a certeza de que ao tangeres as fibras mais sensíveis do coração te capacitarás a ouvir a sublime harmonia da Divina Presença em ti mesmo e em derredor.
R econciliar toda e qualquer atitude de orgulho ou soberba, vaidade ou prepotência, compreendendo-se que a real sabedoria do ser humano reside no reconhecimento de que quanto mais progride e conhece acerca das leis universais, mais sentirá que ainda nada sabe.
I nflamar o imo d’alma do sentimento da fé pura e cristalina no Soberano Poder que a tudo preside, espalhando quanto possas a luminosidade da candeia de tua confiança em Deus aos irmãos desorientados e aflitos, imersos nas sombras da descrença.
D oar aos semelhantes um tanto mais de paciência e um pouco mais de tolerância, guardando a certeza de que chegará o instante em que precisarás da paciência e da tolerância alheia.
A legrar o ambiente em torno de teus passos espalhando os dons da alegria onde estiveres. O sorriso espontâneo e o abraço fraterno, a amizade solidária e o júbilo despretensioso é benção da paz e esperança na vida de cada qual.
D edicar boa parcela de bom ânimo às tarefas que te compete cumprir em família e em sociedade, convencido de que a boa disposição que dedicares às tuas responsabilidades perante os outros acabará por multiplicar o progresso de todos.
E sforçar-te por domar as tuas más tendências ou inclinações, procurando pautar a própria vida pela nobreza de propósitos, pela ética das atitudes, pelo estudo nobre e pela prática da fraternidade legítima. Muito ajuda quem já não atrapalha o desenvolvimento da coletividade humana, e toda luz que acenderes no próprio espírito será benção iluminativa na senda de todos.
CARIDADE – Eis o acróstico de atitudes que certamente libertar-nos-á das sombras do egoísmo abrindo-nos as portas do Amor Universal.
Maria del Pilar
11 de junho de 2007 por Geraldo Lemos Neto.